Saudades de conversar contigo, de sentar-me à beira do Teu existir e prosear as angústias que a vida me trouxe, bem como sentir todo o ardor de viver conforme Teus designeos.
Hoje acordei com saudade, saudades dos tempos que éramos mais íntimos, mais complacentes e amigos... O caminho se perdeu no caminhar que de longe se avista... caminhos tortos, pés descalços e marcas pela corpo.
Hoje somos mais do mesmo, feridos e constantes mas não menos o que somos. Somos folha torta que do céu caíra, desprendidos da árvore, semeamos nosso semear longe nossas origens. Perdemos o foco. Nem sabemos o que mais se perdeu...
Eis-me Amigo aqui, sentado debaixo daquela mesma árvore, Te pedindo abrigo. E desta vez para ficar.
Catequista Bruno Velasco